A Lei Geral de Proteção de Dados fora criada com o intuito de congelar a comercialização desenfreada de dados e informações.
Pois é, seu nome, CPF, religião, sexualidade, etnia são informações preciosas que empresas usam, para enviar e direcionar produtos e serviços.
Segundo a lei, existem duas diferenças; dados pessoais e sensíveis. Pessoais são informações públicas, como seu nome ou gênero registrado. Já os dados sensíveis são suas opções e gostos e, sobre essas, não podem ser comercializadas suas informações sem a sua autorização.
Em 2020, por exemplo, houve uma enxurrada de indenizações na Justiça Brasileira aos consumidores que tiverem seus dados vazados, o motivo é simples: foram bombardeados com ofertas de serviços e produtos indesejados, justamente de empresas que não tinham legitimidade para o uso ou guarnição de informações sensíveis.
Em bem verdade, funciona de uma forma parecida com a qual você pesquisa algo na internet e o Instagram, por exemplo, lhe envia propagandas. A diferença é que no uso das redes sociais você autoriza essa captura de dados quando aceita os “Termos de Uso”; diferente de uma empresa que lhe envia ofertas de imóveis no seu e-mail ou WhatsApp (exceto quando você assina a “Newsletther”).
Se você foi ou tem sido vítima de vazamento de dados, procure profissionais da sua confiança e saiba como agir.